Espero por quem não vem
Os casais entram
agarram-se aos jornais
A poesia automática não sai
Os homens conversam
O gerente chega
e atira-se, com volúpia,
à caixa registadora.
António Pedro Ribeiro, Café Paraíso, Porto, Bairro dos Livros, 2011.
Espero por quem não vem
Os casais entram
agarram-se aos jornais
A poesia automática não sai
Os homens conversam
O gerente chega
e atira-se, com volúpia,
à caixa registadora.
António Pedro Ribeiro, Café Paraíso, Porto, Bairro dos Livros, 2011.